| Como prevenir? Exercício físico diário (do tipo aeróbio, que aumenta a frequência cardio—respiratória). O exercício físico, quando feito diariamente, aumenta a produção de betaendorfina e encefalinas, opiáceos naturais que dão sensação de bem-estar e boa disposição, combatem a dor e melhoram a aprendizagem.Sono ideal- à noite, quanto mais escuro e silencioso o ambiente, melhor o sono. Mas, logo pela manhã, a claridade é essencial.Ter maior disponibilidade de tempo para relacionamentos familiares e sociais.Busca de actividades profissionais, desportivas, encontros e reuniões que constituam momentos de PRAZER, que é o combustível da vida.Investir em lazer nos finais de semana, férias, etc., saindo da rotina casa/trabalho como meio de resgatar a tranquilidade. Lazer é fundamental e se faz com criatividade, buscando novidades.Evitar muita exposição à ambientação artificial (ar condicionado, carpetes, vidro escurecido, luz diurna artificial, etc.), pois comprovou—se que esse tipo de ambiente provoca desgaste físico e psicológico, irritação, problemas alérgicos, infecções das vias aéreas, dor de cabeça, stress e até depressão.Investir em hobbies (tipo costura, pintura, jardinagem, etc.), desviando o pensamento de preocupações rotineiras, melhorando o relaxamento.Não fumar. Além dos prejuízos pulmonares e cardiovasculares, a nicotina está ligada a modificações no humor, tais como ansiedade e depressão.Uso frequente de folhas verdes, como couve, alface e outras, pois elas contêm o Tryptofano, substância fundamental para a produção de neurotransmissor cerebral, a serotonina que regula humor, pensamento e acção.Beber no mínimo 2 litros de água por dia, evitando a desidratação celular que provoca stress em nível cerebral.
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| Grupo de investigadores em neurociências descobriu que o ‘stress’ crónico afecta as zonas do cérebro ligada à acção por objectivos. OS Stressados entram em piloto automático e fazem coisas que acabam por ser desadaptadas à realidade. O stress prolongado, ou crónico, como lhe chamam os cientistas, não faz nada bem. Por exemplo, à memória ― há estudos que o comprovam, e que mostram que ele interfere com as estruturas cerebrais que a suportam. E foi um grupo liderado pelo médico e investigador Nuno Sousa, da Universidade do Minho, que desenvolveu essas investigações. Agora um novo estudo, coordenado pelo mesmo Nuno Sousa e por Rui Costa, que dirige o programa de neurociências da Fundação Champalimaud, no instituto Gulbenkian de Ciência, foi ainda mais longe. A equipa, que inclui mais seis investigadores portugueses, descobriu que o stress crónico afecta a tomada de decisão por objectivos. Ou seja, perante uma situação que exige uma acção com um determinado propósito, o stressado não consegue desligar o modo de acção por hábito, e isso pode ter consequências negativas. Por exemplo, se no regresso a casa alguém (que vive em stress crónico) precisa de fazer um desvio que não é habitual para ir às compras pode dar consigo próprio a chegar a casa, sem ter feito aquilo que se propunha. Estava em piloto automático.  Voltar à bomba de gasolina do costume mesmo quando se sabe que ali o preço da gasolina aumentou pode ser um sintoma de Stress crónico. Um estudo científico realizado por investigadores portugueses, publicado na revista “Science”, revela que longos períodos de stress podem interferir no processo de decisão. Pessoas que sofrem de stress Crónico, na hora de decidir têm maior probabilidade de reagir de forma mecânica, por hábito, sem analisar as consequências da acção.
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