A importância da gestão emocional

“No mundo atual, não basta ser inteligente, esperto e preparado para competir. É preciso ter calma e empatia e persistir diante das frustações para conseguir viver bem no amor, ser feliz com a família e vencer no mercado de trabalho.”
Daniele Goleman

A inteligência emocional é um aspeto fundamental na vivência harmoniosa da nossa vida, nas suas diferentes esferas e o seu conceito espelha alguns aspetos principais: autoconsciência emocional, isto é, reconhecer as emoções vivenciadas; empatia face às emoções dos outros; automotivação, quando as emoções atuam como motor fundamental para a concretização de objectivos; gestão de relacionamentos que se encontra intimamente relacionada com a gestão emocional dos outros, revelando-se uma competência essencial no âmbito pessoal e profissional e a gestão emocional (Salovey & Mayer, 2000).

A gestão emocional, como o próprio nome indica, está relacionada com a forma ativa como processamos as nossas emoções, como agimos perante os momentos de stresse, ansiedade, raiva, tristeza, refletindo, assim, um profundo autoconhecimento.

As pessoas que apresentam dificuldades neste âmbito acabam por ser dominadas e escravizadas pelas próprias emoções, podendo facilmente conduzir à frustação e a um profundo sofrimento. Por outro lado, as pessoas que regulam as suas próprias emoções eficazmente ultrapassam mais facilmente os obstáculos e desafios da vida pessoal e profissional.
A gestão emocional pode ser feita de diversas formas. As técnicas de relaxamento, técnicas de respiração, yoga, meditação, partilha pessoal emocional, escrita terapêutica são algumas das estratégias que poderão ser utilizadas. É algo fundamental no âmbito pessoal, familiar e profissional, quer seja no relacionamento consigo próprio, quer seja no relacionamento com os outros.

A gestão eficaz das emoções promove uma vivência mais adaptativa, mais harmoniosa e mais feliz. Podemos sempre realizar um trabalho de desenvolvimento pessoal e autoconhecimento que terá, certamente, um profundo impacto não só na nossa vivência individual, mas também profissional.

Referências Bibliográficas:
Baptista, A. (2012). O poder das emoções positivas. Lisboa: Pactor.
Goleman, D. (1995). Inteligência emocional. Temas e debates, Círculo de leitores

Newsletter assinada por Ana Vicente Pereira – Psicóloga e Professora Yoga da Healthy Generation
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