
Flexibilidade pode ser definida como a capacidade funcional dos tecidos corporais sofrerem alongamento, sem danos ou lesões, numa determinada amplitude de movimento de uma articulação ou grupos de articulações. Sandro Freitas, especialista nesta área afirma que a flexibilidade está aliada à manifestação da força ou seja a capacidade que temos de movimentar um segmento corporal só tem significado funcional se nessa amplitude tivermos também capacidade de produzir força. A flexibilidade não se apresenta de modo uniforme nas diversas articulações, sendo comum, num dado indivíduo, a sua amplitude máxima seja boa para determinados movimentos e limitada para outros.
Sandro Freitas afirma que a flexibilidade é uma capacidade funcional que deve ser interpretada como uma outra capacidade, por exemplo a força e por esta razão é fundamental treiná-la frequentemente. Refere também que a grande vantagem da prática de alongamento que por sua vez favorece a flexibilidade, é conseguirmos produzir movimentos com maior amplitude. Estudos recentes vêm comprovar que a prática de alongamento ao longo do tempo tem vantagens mecânicas ao nível das propriedades musculo-tendinosas dos tecidos que permite ao indivíduo, não só produzir movimentos com maior amplitude mas também consegui-lo fazer com maior potência. A população que mais sente benefícios imediatos com este tipo de treino é a população idosa, porque permite ganhos de mobilidade, aumento de amplitude articular e aumento da produção de força nessas mesmas amplitudes. Isto permite uma maior eficácia no desempenho de tarefas simples do seu dia-a-dia.
A Flexibilidade pode ser medida através da visão (análise de imagens – filmagens) comparando o ângulo entre duas estruturas articulares, através de um instrumento chamado goniómetro ou simplesmente através do uso de uma fita métrica. A flexibilidade tal como outra capacidade funcional tem diferentes patamares de intensidade, começando por uma intensidade leve, passando para moderada e terminando na elevada ou máxima. Quanto mais elevada for a intensidade do treino, maiores são os ganhos ao nível do aumento da amplitude articular. Para treinar a flexibilidade temos vários métodos associados, os mais conhecidos são métodos de alongamentos estáticos, métodos de alongamentos dinâmicos e o método de PNF (facilitação propriocetiva neuromuscular). |
Newsletter assinada por Filipa Lopes – Professora da Healthy Generation
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