
Todos os movimentos que realizamos no nosso treino, que apresentem um elevado grau de tranfer para um determinado gesto desportivo, actividade do quotidiano, ou movimento realizado no trabalho, são considerados exercícios funcionais.
Segundo a NSCA (National Strength and Conditioning Association) o “Treino funcional envolve movimentos que são específicos – em termos de mecânica, coordenação e/ou energética – para as actividades do dia-a-dia.”
O treino funcional, segundo Paul Check:
- melhora a capacidade de manter o centro de gravidade na nossa base de sustentação, diminuindo assim, o risco de quedas e/ou possíveis lesões;
- o exercício torna-se mais funcional, quando os padrões de força, potência, resistência, flexibilidade, coordenação, equilíbrio, agilidade e velocidade se aproximam da lacuna apresentada pelo atleta ou da semelhança com a actividade em questão.
Este tipo de treino é, muitas vezes associado a um conjunto de materiais tais como, bolas medicinais, bolas suíças, discos, entre outros. No entanto, é necessário não esquecer que um treino “funcional” não é uma actividade circense!
O cérebro reconhece movimentos, e não músculos, sendo que a base do treino funcional, assenta nos seguintes pilares do movimento:
- Posição bípede ou em locomoção;
- Mudanças de nível;
- Puxar ou empurrar;
- Rotações.
Através destes 4 pilares do movimento, é possível variar o estímulo de treino de modo a potenciar o trabalho sinergista e funcional dos músculos pretendidos. Assim, aquando de um treino dito “mais funcional”, dever-se-á alternar exercícios estáticos, com exercícios em movimento; fazer variar a altura a que estes são executados; promover o equilíbrio muscular através de exercícios de puxar e empurrar e, por fim, executar exercícios com rotação.
Newsletter assinada por Paulo Morais – Professor da Healthy Generation
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